Remoção dos fios de energia sem utilidade gera debate entre órgãos públicos e RGE

Jaqueline Silveira

No início de 2022 um mutirão removeu os fios sem uso da Avenida Fernando Ferrari. Foto: Marcelo Oliveira (Diário/Arquivo)

Em reunião para discutir o projeto que prevê o alinhamento e a retirada de fios inutilizados em Santa Maria, a consultora de negócios da RGE Sul, Mari Lúcia Santos, informou que a concessionária tem contrato com 25 empresas de telecomunicações na cidade. Entretanto, segundo ela, há cerca de 80 operadoras do ramo no município que utilizam a estrutura da rede elétrica para apoiar os fios. Acrescentou que seriam essas empresas que causariam os problemas. Isso porque não cumpririam as regras em vigor.

Já a coordenadora executiva do Procon, Márcia Rocha, defendeu como alternativa para empresas que descumprirem a lei o aumento da multa, que hoje é R$ 1.523,4. Ela defendeu, ainda, a responsabilização das operadoras de telecomunicações pela permanência de cabeamento sem utilidade. Um dos representantes das empresas presentes na reunião de terça-feira sugeriu que fosse acrescido ao valor dos serviços prestados o custo para a remoção dos cabos ao fim do contrato.

Apresentado pelo vereador Tubias Callil (MDB), o projeto em debate trata da obrigatoriedade da concessionária ou permissionária de energia elétrica a realizar o alinhamento e a retirada dos fios em desuso, que, segundo ele, representa quase 80%, dos postes e a notificar as empresas que os utilizam como suporte de seus cabeamentos.

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